O autor publicou e está publicando, também em forma de ebook, numerosa colecção de fábulas e de histórias em italiano, inglês, espanhol e português.
Fabulas da Boa Noite
Colectânea de curtas fábulas, meigas e muitas vezes com um alegre final e um sentido moral. Uma boa oportunidade para passar um serão em família e acompanhar os filhos à cama, descobrindo juntos um fantástico mundo para conviver, fora de esquemas e do dia a dia.
Histórias curtas, mas ricas de valores, da amizade à recíproca ajuda, da tolerância ao respeito pela diversidade, à simplicidade e à moderação. Uma ocasião para redescobrir juntos as coisas importantes e distingui-las das futilidades.
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O primeiro dia de escola
Feliz ouvia, entre as minhas colegas, histórias do verão, ainda vibrantes do calor do sol e da espuma das ondas do mar. Juntas umas às outras sentíamos o prazer da companhia, à muito esperada no coração, mas na verdade nunca procurada.
Mergulhada naquele quente abraço de amizade não tinha ainda reparado nela. Quando a sineta tocou chamando os alunos para as aulas e todos correram para a porta, ela permaneceu imóvel, junto ao muro do pátio.
Pequena, com os olhos abaixados, os cabelos pretos presos com um pequeno gancho, os braços magros caídos ao longo do corpo, curvada sobre uma velha mochila acinzentada, parecia invisível.
Afastei-me do grupo que se amontoava em direcção à entrada e fui ao encontro dela. Quando lhe peguei pela mão, olhou-me bem nos olhos e sorriu-me embaraçada.
Os seus olhos eram dois profundos poços negros e, por momentos, senti-me precipitar naquelas profundidades. A sua pele era diáfana, lisa e impalpável não parecia nem quente, nem fria, nem húmida nem seca.
Seguia-me ligeira em direcção ao átrio e, depois a subir as escadas, enquanto que o rumor parecia que pouco a pouco se afastava.
Em cada piso voltava-me para ela e ela fazia-me um ligeiro sorriso, mas não largava a minha mão.
Continuamos a subir juntas em silêncio. Era como acompanhar aquela irmã que tanto tinha desejado mas que nunca chegou à nossa casa.
No terceiro piso as escadas terminaram e, um pouco cansada, voltei-me a procurar o seu olhar. Com grande surpresa não a vi e a minha mão não apertava mais a sua mas sim uma belíssima dália, a flor da gratidão.
Feliz ouvia, entre as minhas colegas, histórias do verão, ainda vibrantes do calor do sol e da espuma das ondas do mar. Juntas umas às outras sentíamos o prazer da companhia, à muito esperada no coração, mas na verdade nunca procurada.
Mergulhada naquele quente abraço de amizade não tinha ainda reparado nela. Quando a sineta tocou chamando os alunos para as aulas e todos correram para a porta, ela permaneceu imóvel, junto ao muro do pátio.
Pequena, com os olhos abaixados, os cabelos pretos presos com um pequeno gancho, os braços magros caídos ao longo do corpo, curvada sobre uma velha mochila acinzentada, parecia invisível.
Afastei-me do grupo que se amontoava em direcção à entrada e fui ao encontro dela. Quando lhe peguei pela mão, olhou-me bem nos olhos e sorriu-me embaraçada.
Os seus olhos eram dois profundos poços negros e, por momentos, senti-me precipitar naquelas profundidades. A sua pele era diáfana, lisa e impalpável não parecia nem quente, nem fria, nem húmida nem seca.
Seguia-me ligeira em direcção ao átrio e, depois a subir as escadas, enquanto que o rumor parecia que pouco a pouco se afastava.
Em cada piso voltava-me para ela e ela fazia-me um ligeiro sorriso, mas não largava a minha mão.
Continuamos a subir juntas em silêncio. Era como acompanhar aquela irmã que tanto tinha desejado mas que nunca chegou à nossa casa.
No terceiro piso as escadas terminaram e, um pouco cansada, voltei-me a procurar o seu olhar. Com grande surpresa não a vi e a minha mão não apertava mais a sua mas sim uma belíssima dália, a flor da gratidão.